Tipo de estudo: Observacional e retrospectivo
Status: Em andamento
Resumo
Introdução e objetivos
Desde dezembro de 2019, um surto de infecção por um novo Coronavírus (SARS-CoV-2), iniciado em Wuhan (China), se tornou uma pandemia, promovendo séria ameaça à saúde pública em todo o mundo. O número crescente de casos (mais de 1 milhão até 05 de abril de 2020) atingiu proporções alarmantes na China, na Europa e EUA, e chegou ao Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Até 26 de abril de 2020 mais de 200 mil pessoas morreram no mundo em decorrência de complicações da COVID, sendo 4000 no Brasil. Até o presente momento, o envolvimento hepático na infecção pelo COVID-19 foi objeto de estudo em, pelo menos 7 séries de casos, que analisaram os aspectos clínicos em tópicos distintos: Manifestações hepáticas em pacientes sem hepatopatias prévias; Manifestações hepáticas em pacientes com hepatopatias prévias; Potenciais mecanismos de lesão hepática; Manifestações hepatobiliares e gastrointestinais inaugurais; Manifestações hepáticas em pacientes com doenças autoimunes, colestáticas, carcinoma hepatocelular e transplante hepático. Por meio de um registro nacional, identificaremos as principais manifestações hepáticas no decurso da infecção pelo novo coronavírus (COVID 19) em sujeitos sem e com hepatopatias pré-existentes. Esses dados permitirão identificar estratégias de detecção e combate à doença e de orientação para as Sociedades Médicas.
Materiais e métodos
Serão incluídos homens ou mulheres adultos (maiores de 18 anos) infectados pelo novo coronavírus (COVID 19). Serão coletados os dados relevantes e disponíveis no prontuário médico dos indivíduos na admissão e durante a internação hospitalar. Estes dados serão: antropométricos, demográficos, epidemiológicos, clínicos, laboratoriais, histórico de doenças preexistentes, desfecho da infecção COVID 19 em pacientes com e sem hepatopatia e desfecho clínico.
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